sexta-feira, 30 de março de 2012

Produção textual - sequência temporal

Texto abaixo foi produzido a partir de um jogo de sequência de fatos temporais. Cada dupla de alunos recebeu um jogo. Depois de feita a montagem, os alunos descreveram a cena completa, inventando uma história. Para concluir a atividade cada aluno desenhou sua sequência.

Um belo dia para Jeremias

Era uma noite em que as estrelas brilhavam como o sol e a lua com sua luz escaldante refletia sobre a janela onde o menino Jeremias dormia feito anjo.
E assim que o sol nasce Jeremias acorda e diz:
- Nossa! Hoje está um lindo dia!
Ele vai tomar banho alegremente cantando, depois ele se seca e volta para o seu quarto. Veste-se para ir à escola, arruma sua cama, abre a janela, varre o chão e coloca seus sapatos no lugar.
Jeremias toma seu café da manhã com um copo de leite e um pedaço de pão com margarina. Depois do café, escova seus dentes, pega sua mochila e tchau, vai para a escola aprender muitas coisas legais.

TEXTO PRODUZIDO POR ANTHONY E JENNIFER
TURMA 5 A

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sujeito da história

Com o objetivo de os alunos identificarem todos os indivíduos como sujeitos da história, sejam famosos ou não, os alunos do 6° ano, turmas 6A e 6B, criaram cartazes sobre personagens conhecidos da história, a partir de pesquisa biográfica na internet, e também cartazes sobre si mesmos, reconhecendo-se como sujeitos históricos. Exemplos mostrados aos alunos:


Prof. de História: Nykolas
Profª do LIE: Elisabete Bianchi

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fronteiras no Bairro Santa Corona

Durante o mês de março, as turmas de oitavo ano 8A e 8B da Escola Santa Corona desenvolveram atividades a respeito do conceito de fronteira nas aulas da disciplina de Geografia. Estudamos os diferentes tipos de fronteiras: políticas, socioeconômicas, religiosas, culturais,...
Aprendemos que as fronteiras são mutantes, ou seja, elas demarcam territórios produzidos por fenômenos extremamente dinâmicos e podem mudar ao longo do tempo. No Laboratório de Informática Educativa, delimitamos fronteiras para o Bairro Santa Corona, a partir de diversos critérios: esportes, músicas, danças, estilos, etc.

Criações de fronteiras pela turma 8A:







Criações de fronteiras pela turma 8B:





Profª de Geografia: Luciana Boltoluz
Profª do LIE: Elisabete Bianchi

sexta-feira, 9 de março de 2012

Eco-Ego

Os alunos do 7° ano tiveram uma vivência virtual, com o jogo eco-ego, onde deviam manter-se vivos e felizes e, ao mesmo tempo, cuidar do meio ambiente. Nos comentários desta postagem temos alguns relatos dessa experiência, revelando os segredos para manter o equilíbrio.


Mais Jogos no Click Jogos

Profª de Ciências: Anarisa Carminatti
Profª do LIE: Elisabete Bianchi

quinta-feira, 1 de março de 2012

Exemplo Finlândia

Autor: Gustavo Belic Cherubine
http://br.noticias.yahoo.com/li%C3%A7%C3%B5es-revolu%C3%A7%C3%A3o-educac...

As lições da revolução educacional finlandesa para o mundo
Agência O GloboPor Leonardo Cazes (leonardo.cazes@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 5 horas atrás

RIO - No ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2009, aplicado em 65 países pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Finlândia alcançou o 3º lugar. O país chama a atenção não só pelos bons resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking, China e Coreia do Sul. No lugar de toneladas de exercícios e de um ritmo frenético de estudo, na Finlândia, há pouco dever de casa, e a maior preocupação é com a qualidade dos professores e dos ambientes de aprendizado. Não há avaliações periódicas padronizadas de alunos e docentes, que não recebem remuneração por desempenho. E todo o sistema escolar é financiado pelo Estado.

>Em seu livro, "Finnish lessons: what can the world learn from educational change in Finland?" (em uma tradução livre, Lições finlandesas: o que o mundo pode aprender com a mudança educacional na Finlândia?), Pasi Sahlberg, diretor de um centro de estudos vinculado ao Ministério da Educação do país, diz que o magistério é a carreira mais popular entre os jovens e que a transformação no Brasil deve começar pela igualdade de acesso a um ensino de qualidade.

O GLOBO: A Finlândia ocupa a 3 posição no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), entre 65 países avaliados pelo exame da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, nem sempre foi assim. Quando começou a transformação na educação finlandesa?

PASI SAHLBERG: A grande transformação do sistema educacional finlandês começou no início da década de 1970, quando foi criado o sistema de ensino obrigatório de nove anos. Todas as crianças do país passaram a estudar em escolas públicas parecidas e de acordo com o mesmo currículo nacional. O principal objetivo desse modelo era igualar a oportunidade de acesso a uma educação de qualidade e aumentar o nível educacional da população. Assim, a reforma educacional não foi guiada pelo sucesso escolar e, sim, pela democratização do acesso a escolas de qualidade. Esse movimento continuou nos anos 90, com a necessidade de uma população mais preparada para o mercado de trabalho.

O GLOBO: Quais foram as bases da revolução educacional finlandesa? Quais são seus pontos fortes?

SAHLBERG: O compromisso da sociedade finlandesa pela igualdade de acesso a uma educação de qualidade foi decisivo. A Finlândia com seus 5 milhões de habitantes não pode perder nenhum jovem. Todos precisam ter uma educação de qualidade. Os pontos fortes do sistema finlandês são o foco nas escolas, para que elas possam ajudar as crianças a ter sucesso; educação primária de alta qualidade, que dê uma base sólida para as etapas seguintes do aprendizado; e a formação de professores em universidades de ponta, que tornaram a profissão uma das mais populares entre os jovens finlandeses.

O GLOBO: No Brasil, muitas políticas públicas sofrem com a falta de continuidade. Isso acontece na Finlândia? O que fazer para garantir a continuidade?

SAHLBERG: A Finlândia manteve uma política pública estável desde a década de 70. Diferentes governos nunca tocaram nos princípios que nortearam a reforma, apenas fizeram um ajuste fino em alguns pontos. Essa ideia de uma escola pública de qualidade para todos os finlandeses foi um consenso nacional construído desde a Segunda Guerra Mundial. É o que no livro eu chamo de "sonho finlandês".

O GLOBO: O mundo parece buscar uma fórmula mágica para a educação. Existe uma fórmula válida para todos?

SAHLBERG: Não, não existe nenhuma fórmula mágica nem um milagre secreto na educação finlandesa. O que fizemos melhor do que outros países foi entender qual é a essência do bom ensino e do bom aprendizado. As crianças devem ser vistas como indivíduos que têm diferentes necessidades e interesses na escola. Ensinar deve ser uma profissão inspiradora com um grande propósito de fazer a diferença na vida dos jovens. Infelizmente, esses princípios básicos deram lugar a políticas regidas pelo mercado em vários países. Essa lógica de testar estudantes e professores direcionou os currículos e aumentou o tédio em milhões de salas de aula. A fórmula para uma reforma da educação em muitos países é parar de fazer essas coisas sem sentido e entender o que é importante na educação.

O GLOBO: O que foi feito na Finlândia e que poderia ser reproduzido em outros países em desenvolvimento, como o Brasil?

SAHLBERG: A pergunta deve ser o que é possível aprender com a experiência finlandesa, não reproduzir. Primeiro, a experiência da Finlândia mostrou que é possível construir um modelo alternativo àquele que predomina nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países. Mostramos aqui que reformas guiadas pelo mercado, com foco em competição e privatizações não são a melhor maneira de melhorar a qualidade e a equidade na educação. Segundo, é importante focar no bem-estar das crianças e no aprendizado da primeira infância. Só saudáveis e felizes elas aprenderão bem. Terceiro, a Finlândia mostrou que igualdade de oportunidades também produz um aumento na qualidade do aprendizado. É preciso que o Brasil combata essa desigualdade de acesso. Só um plano de longo prazo para a educação e compromisso político possibilitarão que os resultados sejam alcançados.

O GLOBO: Os professores ocupam um papel importante no sistema finlandês. Como prepará-los bem? Um salário atrativo é importante?

SAHLBERG: Professores são profissionais de alto nível, como médicos ou economistas. Eles precisam de uma sólida formação teórica e treinamento prático. Em todos os sistemas educacionais de sucesso, professores são formados em universidades de excelência e possuem mestrado. O salário dos professores deve estar no mesmo patamar de outras profissões com o mesmo nível de formação no mercado de trabalho. Também é importante que professores tenham um plano de carreira, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento.

O GLOBO: No Brasil, poucos jovens são atraídos pelo magistério. A carreira atrai muitos jovens na Finlândia?

SAHLBERG: O magistério é uma das profissões mais populares entre os jovens finlandeses. Todo ano, cerca de um a cada cinco alunos que terminam o ensino médio tem a carreira como primeira opção. Há dez vezes mais candidatos para programas de formação de docentes para educação infantil do que vagas nas universidades. A Finlândia tem o privilégio de poder controlar a qualidade dos professores na entrada e depois garantir que só os melhores e mais comprometidos serão aceitos nessa profissão nobre.

O GLOBO: A inclusão das novas tecnologias nas salas de aula vem sendo muito debatida. Como você vê esse processo? Como isso é feito na Finlândia?

SAHLBERG: Tecnologia é parte das nossas vidas e é usada nas escolas finlandesas. Professores na Finlândia usam tecnologia para ensinar de maneiras muito diferentes. Alguns, a utilizam muito e outros raramente. Aqui a tecnologia é uma ferramenta, mas o foco continua sendo na pedagogia entre pessoas, sem tecnologia. A tecnologia não deve guiar o desenvolvimento educacional e, sim, ser uma ferramenta como várias outras.

O GLOBO: Retomando o título do seu livro, quais são, afinal, as principais lições do sistema de educação finlandês?

SAHLBERG: A mais importante das lições é que há uma alternativa para se chegar ao sucesso prometido por reformas guiadas pelo mercado. A Finlândia é o antídoto a este movimento que impõe provas padronizadas, privatização de escolas públicas e remunera os professores com base em avaliações de desempenho que se tornou típico de diversos sistemas educacionais pelo mundo.
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